Formado em Economia pela Universidade de Moscou, foi ativista estudantil na revolução de 1905 e foi nesta época que passou a integrar o bolchevismo, sendo um de seus principais teóricos marxistas.
Muito próximo a Lenin, se tornou um dos principais dirigentes do partido, sempre em oposição à sua linha dura. Foi o responsável pelo levante de Moscou em 1917. Em 1920 ele formulou os princípios da economia soviética. Foi membro do Comitê Central, redator chefe do Pravda, um dos 5 membros do Poltburo, presidente do Kominterm, idealizador da NEP (Nova Política Econômica.
Durante o final de seu período no cárcere, Bakhurin escreveu sua autobiografia em forma de romance. O títuo: Romance no Cárcere, editado no Brasil pela Ed.Record em 2003. São 427 páginas que, nas palavras do próprio autor, em carta enviada a Stalin, "foram literalmente arrancadas do coração". Nesta carta,pede a Stalin que poupe seu trabalho:
Muito próximo a Lenin, se tornou um dos principais dirigentes do partido, sempre em oposição à sua linha dura. Foi o responsável pelo levante de Moscou em 1917. Em 1920 ele formulou os princípios da economia soviética. Foi membro do Comitê Central, redator chefe do Pravda, um dos 5 membros do Poltburo, presidente do Kominterm, idealizador da NEP (Nova Política Econômica.
Após a morte de Lenin, apoiou Stalin contra Trotsky, o que não impediu Stalin de, a partir de 1928, ver nele um possível rival, sendo afastado, por isso, do poder. Depois disto, passaram por uma breve reconciliação, quando ele foi atuar como redator chefe do Izvestia. Esta reconciliação durou pouco e em 1937 foi condenado num possível falso processo, sendo morto em 1938.
Sentença condenatória de Bukharin, assinada pelo
Colegiado da Corte Superior de Justiça Militar da URSS
Colegiado da Corte Superior de Justiça Militar da URSS
Na era Gorbachov foi reabilitado, tanto política como moralmente.
"Tenha pena, não de mim, mas de meu trabalho"!
Este livro foi considerado seu "testamento político". Ele foi executado antes da conclusão do trabalho, que tem no personagem Kolya Petrov seu alter ego. Através de Kolya vai tecendo a história russa desde 1905, ainda no período czarista, passa pela revolução bolchevique, chegando à era stalinista, com a instauração do terror.
Bukharin usou a forma romanesca de autobiografia, numa tentativa de evitar que a obra fosse queimada. Com este mesmo intuito, o livro é permeado por metáforas que, contudo, não conseguiram evitar que ele fosse parar nos arquivos secretos de Stalin, ali permanecendo por 54 anos.
A tradução foi feita direta do russo, o que conta pontos para esta edição da Record. Ainda não posso dar minha opinião sobre a obra, por ainda não a ter lido, já que a recebi somente ante-ontem.
Agora, um alerta: ao comprar este livro, não deixem de pesquisar os preços, que apresentam variações consideráveis - dos R$ 36,00 aos R$ 57,00. A diferença não é desprezível. Vamos fazer uma campanha pelo barateamento dos livros. Afinal, conforme já dizia Monteiro Lobato há muitos anos atrás, bem antes de ser acusado de racismo,
Bukharin usou a forma romanesca de autobiografia, numa tentativa de evitar que a obra fosse queimada. Com este mesmo intuito, o livro é permeado por metáforas que, contudo, não conseguiram evitar que ele fosse parar nos arquivos secretos de Stalin, ali permanecendo por 54 anos.
A tradução foi feita direta do russo, o que conta pontos para esta edição da Record. Ainda não posso dar minha opinião sobre a obra, por ainda não a ter lido, já que a recebi somente ante-ontem.
Agora, um alerta: ao comprar este livro, não deixem de pesquisar os preços, que apresentam variações consideráveis - dos R$ 36,00 aos R$ 57,00. A diferença não é desprezível. Vamos fazer uma campanha pelo barateamento dos livros. Afinal, conforme já dizia Monteiro Lobato há muitos anos atrás, bem antes de ser acusado de racismo,
"um país que se faz com homens e livros",
e, a continuar com o preço dos livros nas alturas, nosso país ainda vai levar muito tempo para ser realmente feito...
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