quinta-feira, 15 de abril de 2010

RUA ARBAT - MOSCOU

Num primeiro olhar, a mítica Rua Arbat, rua central de Moscou, é apenas um calçadão comercial com muitas banquinhas de souvenirs. Tem matrioskas, as bonecas que se encaixam umas dentro das outras, chapéus de cossaco e recordações a granel dos tempos do comunismo. Tudo limpo e organizado, como - aliás, tudo em Moscou. Por ela passam turistas alegres, falando alto, ouve-se vários idiomas. E ouve-se, é claro, o sonoro russo, principalmente vindo de pessoas falando ao celular, mania dos russos destes novos tempos .

  Esta rua de pedestres é mágica, muito mais do que um calçadão comercial de lajotas avermelhadas: é o símbolo de uma Moscou eterna, linda, imponente e charmosa. É a rua dos artistas: pintores espalhados por toda a Arbat, fazem suas obras calmamente. De vez em quando você olha e vê uma câmara de TV entrevistando alguém e fica se perguntando: quem será este aí? A Arbat é o ponto de encontro de artistas, poetas, escritores e boêmios e foi eternizada no romance Os Filhos da Rua Arbat”, de Anatoli Ribakov, considerado o livro da Perestroika. Isto nos idos 1986. A partir daí, e sob o governo de Vladimir Putin, a onda agora parece ganhar velocidade. A Rússia cresce ao ritmo de 7% ao ano, vive um boom imobiliário que põe o metro quadrado no centro de Moscou a US$ 2 mil e troca petrodólares por carros importados. E o Brasil vem surfando bem nesta onda, exportando para lá desde calçados, a jóias, verstuário, entre outras coisas mais básicas, como carne.

    Fora o comércio, a Arbat possui várias outras atrações, tais como o Museu de Pushkin, a casa onde este grande poeta viveu, restaurantes típicos, cafés, tudo com a sofisticação simples inerente à Russia e seu povo.
Comparável à Rua Arbat, em charme e prazer, só conheço outra rua, também na Rússia: a Av. Nevsky, em São Petersburgo.
 

Interessante a definição que achei em um site russo para esta rua:
"A Arbat não é apenas uma rua no centro de Moscou. Ela é algo como uma coumidade sócio-cultural desde o século XVII".
Melhor que a rua Arbat, para mim, só mesmo eu estando lá: aí, sim, não quero nada melhor na vida!
by Milu Duarte (ou Aksínia)
Eu, Jânio, Val e Livia, em 2006, na Arbat
Eu e Fefe com a vaquinha do restaurante Mumu, na Arbat(2006)
A Miluzinha aí, gente! Que horror que eu fiquei! 

A fonte deste post é o  meu outro blog http://miluduarte.blogspot.com/, agora restrito para convidados.

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