sábado, 3 de abril de 2010

Raspútin: Santo ou Demônio?

Quem realmente foi Raspútin? Dada a influência que exerceu junto à últma dinastia russa, principalmente em virtude das "crendices" da Tzarina, ele foi abominado por uns e endeusado por outros. Existem lendas mil a seu respeito. Estando em sua casa, em São Petersburgo, uma amiga chegou a passar mal, segundo ela, devido às energias do local (ou, muito provavelmente, ao seu 'medo'!). Quem seria este homem que suscitou, por tanto tempo, tantas lendas e histórias contraditórias? Sua biografia 'oficial', acredito eu, todos já conhecem e caso alguém desconheça, acesse a wikipédia que vai ficar sabendo de tudo que já foi dito sobre ele.

Inicialmente, cabe salientar que, possivelmente, um tanto do que se diz de ruim sobre ele possa ter origem em seu nome, Grigóri Yefímovitch Raspútin, já que em russo existem as palavras "rasputnik"(devasso, libertino), "raspútniy" (devasso, depravado) e outras derivadas com o mesmo sentido.


E então, até que ponto Rasputin foi um 'rasputnik'?





Os comentários tecidos neste post tiveram como base pesquisas que fiz na internet russa, bem como um livro que acabo de ler e que aborda Raspútin através de uma visão um pouco diferente.Trata-se da obra do argentino Octavio Ceves intitulada "Sete Vidas Esotéricas" e, entre elas, encontra-se a biografia de Grigori Raspútin. O autor é parapsicólogo e vive na Espanha, onde faz investigações e escreve seus livros. Gostei da obra, que trás, além do de Raspútin, perfil biográfico de Paracelso, Giordano Bruno, Conde de Saint-Germain, Cagliostro, Eliphas Lévi e Mestre Philipe. O capítulo a ele dedicado se inicia com uma passagem, no mínimo, intrigante:
"Dia da Páscoa de 1916. A czarina e seu séquito acabam de assistir à missa da Ressurreição na pequena capela de Tsarskoe Selo, local paradisíaco afastado da pompa e das cerimônias cortesãs de São Petersburgo. Ao sair, um dos membros da comitiva, digno da confiança absoluta da czarina, e talvez o homem mais falado de toda a Rússia, se detém um instante, transtornado pela visão que só seus olhos enxergam: o velório de seus restos mortais, ali mesmo, na capela Feodorovsky Sobor. Seu rosto alterado não passa desapercebido e, ante a pergunta solícita, só pode responder: 'Vi minha própria morte'".

Feodorovski Sobor 

Tsarskoe Celo no séc.XIX

Tsarskoe Celo

Rasputin viu exatamente o que lhe ocorreria poucos meses mais tarde, no palácio de seu assassino, o príncipe Félix Yussupov, encontro que o extraordinário vidente não pode evitar...


pintura representativa do dia da morte de Rasputin

Yussupov




Palácio de Yussupov, às margens do Rio Moika, 94

Foi por tais poderes que Grigori Rasputin foi levado até a Czarina por sua dama de honra e que tiveram início quando estava com apenas 7 anos: certo dia, foi se banhar com seu irmão Misha (derivativo de Mikháil), às margens de Tura, em Pokovskoe, sua terra natal (província de Tobólsk).
cômodo da casa de Rasputin, em Pokrovskoe

margens do Tura

Em plena brincadeira de meninos, são levados pela correnteza e resgatados a duras penas. Daí decorre a morte de Misha, por pneumonia. Grisha (Grigori) resiste a uma febre de vários dias, delirando muito e, quando desperta, informa que "viu uma dama muito formosa, vestida de azul e branco e que ordenou sua cura".
A virgem o acompanhou em outras situações, levando-o a fazer suas incansáveis peregrinações pela Rússia, buscando a salvação de sua alma. Seu sonho era se tornar igual a um "starets" (guia espiritual), mas ao que parecia, por seu caráter, estava muito longe deste objetivo: turbulento, mundano e, de acordo com alguns, esporadicamente ladrão de cavalos.Mas, apesar disto tudo, sentia sempre a presença de Deus dentro dele. "Compreendia" a linguagem secreta dos cavalos e conseguia apazigua-los com facilidade. Deus era seu alento e sua meta. Como todo bom russo, Deus e 'pravda' (a verdade) é a correspondência profunda entre tudo o que se pensa e se faz, o verdadeiro ideal de vida. Para atingir este ideal, fazia muitas perguntas aos starets e longas peregrinações a lugares santos próximos e distantes, desde o Mosteiro de Verkhotúrie, em Pokrovskoe, ao Monte Athos, em Jerusalém.
Rasputin e o starets Makari, em Verkhotúrie

Em cada uma destas peregrinações ele passa meses e até anos, sempre regressando a sua querida cidade natal, ao seio de sua família, sempre amorosa para com ele. Cabe aqui um parêntese para falar que, apesar de todas as lendas ou verdades sobre seus namoricos, ele sempre foi feliz com sua esposa, contra quem jamais se ouviu nada, a não ser elogios sobre sua doçura.
Quando Raspútin foi em peregrinação pela primeira vez a Verkhotúrie, em seu retorno parou de comer carne, de beber, completamente mudado, sempre dialogando com Deus.
Casado há nove anos, nasce seu primeiro filho, mas a Virgem de Kazan o avisa do que ocorrerá: a criança morre em poucos meses. É hora de partir novamente em peregrinações, num vai e volta contínuo, até que chega ao Monte Athos, passando meses sem dar notícias, até que um dia sua esposa vê um andarilho maltrapilho, em andrajos, sujo, pedindo acolhida. Em sua casa ninguém jamais deixou de receber andarilhos, ainda mais se fosse um peregrino. Para surpresa geral, finalmente, reconhecem Rasputin. 
O motivo destas peregrinações foi não ter encontrado respostas aos seus questionamentos espirituais junto à Igreja Ortodoxa. Assim como Tolstoi, Grisha julga que seus sacerdotes interpretam um papel vazio e carente de espiritualidade. São meros burocratas... Se decepcionou com a hipocrisia dos monges nos mosteiros...
Assim sendo, este foi o motivo de ele nunca ter se ordenado sacerdote e, apesar de ter se aproximado de muitas seitas, nunca ingressou em nenhuma. O acusaram de pertencer aos khulystis, uma seita de flagelantes, mas repleta de orgias. Tais acusações se devem à sua vida licenciosa, mas são falsas. Tenta ser um asceta e não o consegue. Seu pensamento desconhece limitações e rejeita soluções convencionais. Isto tudo o leva a adaptar a religião à sua própria natureza, dando formas a um ideal religioso todo próprio.
É panteísta. Afirma que " todo aquele que é de acordo com a natureza participa da divindade, e a manifestação suprema da Graça é o amor a Deus, à natureza e sobretudo ao próximo".(ideais bem próximos aos de Tolstoi e do Cristianismo primitivo).
Com uma visão destas, ele é um ecumênico e, portanto, super tolerante.
Na volta do Monte Athos, seu poder de cura começa a se manifestar. A notícia se propaga e começam a formar filas na porta de sua casa.Fica-lhe difícil sair às ruas. É importante frisar que nada cobrava pela cura de enfermos, tanto no caso dos pobres , a quem jamais recusou ajuda, como no caso da família real. Aceitava, sim, presentes e donativos, inclusive em dinheiro, mas que com sua generosidade repartia com os menos favorecidos.Estava nesta época com 35 anos. Alto, forte, ágil, mas o que mais chamava atenção era o seu olhar penetrante.Segundo testemunhos da época, seus pequenos olhos acinzentados tinham um brilho fascinante, que poucos conseguiam evitar. Se tornaram legendários, ao lado de sua força física. Testemunhos da época, também, atestam que era nervoso. No entanto, nunca foi desdenhoso, sempre muito amável com todos, sem exceção, já que era pela igualdade: não fazia distinção entre um mujique e o próprio tzar, já que a para ele todos eram, da mesma forma, filhos de Deus. Seus famosos ataques de fúria eram passageiros. Tudo nele era em excesso: sua bondade, sua alegria, dançava até cair de cansado, bebia vinho em excesso. Andava em desalinho, não se importava com a aparência,
O sucesso lhe subiu um pouco a cabeça e lhe trouxe inimigos, filhos da inveja. A aristocracia passou a inventar calúnias a seu respeito, retratando-o como ambicioso e ávido de poder, tudo isto pela inveja da influência que exercia na casa imperial, por chamar o casal real de 'pai' e 'mãe', beijando-os na face, intimidade negada aos que tinham sangue nobre e permitida a ele, por haver salvado a vida do tzarievitch Alexei Romanov, vítima de hemofilia. 
Outra mentira a seu respeito é que fosse analfabeto. Por ocasião de sua ida a Jerusalém, escreve esta peregrinação detalhada à tzarina, que corrige seus erros ortográficos. Inculto, sim - analfabeto, nunca! Existe, atualmente, disponível na Rússia, tanto virtualmente como em lojas, o livro " O Diário de Rasputin". Dizem que este diário foi guardado por muitos anos pelos arquivos oficiais e agora liberado. Verdade ou mentira, não sou eu quem vai saber. O certo é que já se pode achar este livro em algumas livrarias russas, ao preço aproximado de 300 rublos (18 rais).


;Aos interessados, deixo aqui sua leitura online, em russo, podendo o leitor que desconhecer este idioma usar o google tradutor.: 



Os diários propriamente ditos estão a partir da página 88, mas o livro todo é muito interessante.

 

Assisti um programa da TV russa que trata do diário ,apresentando o manuscrito e apresentando também Danil Kotsiubinski, o organizador do livro. O locutor diz que, para alguns, o manuscrito não foi escrito por Rasputin, podendo ser uma fantasia ou falsificação.
 
O jornalista e historiador peterburguense Danil Kotsiubinski, em parceria com Aleksandr Kotsiubinski, seu pai e doutor em psiquiatria, lançaram o o Diário, que esteve guardado nos arquivos oficiais russos por mais de 80 anos. Ele é todo escrito em um caderno de 192 folhas, cópia do original.Ele teria sido ditado por Rasputin a seu secretário, Akilin Laptinski. Verdade? Mentira? ainda não se sabe. Danil e Aleksandr, pelo que andei pesquisando, , são muito competentes e sérios. Danil já recebeu vários prêmios jornalísticos na Rússia, e ele próprio (até a data do programa, em 2010, ainda não havia dado o fato por encerrado, afirmando que as pesquisas continuam. Por enquanto, ele garante que muito do conteúdo do diário encontra confirmações em outras fontes. E que o próprio estilo da escrita tem tudo a ver com Raspútin.

Igor Lukoyanov que, junto de Danil, apresentou o Diário, acredita nos poderes paranormais de Raspútin e Danil acrescenta que, a partir de seu diário, ele foi de um lado uma personalidade branda e maleável, sendo, por outro lado um grotesco. Diz que ele sabia tirar proveito de seus méritos e de suas limitações. Conclusão que coincide com as opiniões de seus contemporâneos, que o acusavam de rude e grosseiro (verdade), mas ele era assim com todos, independente da classe social. Jamais foi servil, dizendo por inúmeras vezes que

"tudo será perdoado ao homem, o roubo, o assassinato, a luxúria, mas jamais a hipocrisia". 
Nunca pediu nada nem para si nem para sua família, mas tudo fará para convencer o czar de poupar a Rússia, que ele tanto amava, de uma guerra sangrenta. Qualquer ataque ao ser humano era, para ele, uma ofensa direta a Deus.
Ele era contraditório sim, mas querem algo mais humano do que isto? E Grigori Rasputin foi essencialmente humano.
Como já dissemos anteriormente, foi seu dom de curar que o colocou no caminho da família real, por causa da hemofilia do tsarievitch.

Tsarievitch Aleksei Romanov
Naquela época, a aristocracia russa era amante do ocultismo e muitos de seus membros teve a chance de presenciar como Rasputin curava as pessoas e, sem exceção, todos criam nele.Aleksei, o tsarievitch, tinha apenas dois anos e os médicos eram impotentes para cura-lo. Tentaram de tudo.Seu sangue, emanado de uma ferida na virilha, não estancava. A vida do menino vivia por um fio, desde poucas semanas após seu nascimento, quando seus pais descobriram sua doença e a mantiveram em segredo. Havia o risco de que o sangue afetasse seus centros nervosos, deixando seqüelas gravíssimas. Seu médico, Botkin, lavou as mãos: nada mais poderia fazer.Um mago tibetano chamado para curar o menino, também se disse impotente para tal.O menino está nas últimas. Esta passagem, acredito eu, a maioria conhece devido a filmes a respeito: Rasputin se aproxima, benze seu leito e se ajoelha, passando as mãos pelo rosto e corpo do garoto, falando suavemente:
" Desperte, minha alminha, volte para nós. É muito tarde(sabe disso, não sabe?) para ficar brincando nas pradarias do céu...." 
O menino abre os olhos e o fita. Rasputin prossegue: "Aliosha (derivativo de Aleksei), olhe bem para mim. Já não sofre mais. A dor se foi, agora já é feliz. E para espanto geral, Aliosha senta-se na cama! A partir deste dia, Rasputin tem entrada livre no palácio e influência junto ao casal imperial.
Um parêntese: quando se fala que ele influenciava Nikolai II nos assuntos de estado, deve ser também dito que Rasputin, apesar de inculto, tinha um vasto conhecimento de seu país e de seu povo, das necessidades deste povo, de sua realidade social e amava com fervor sua terra e seus tzares. Daí, ele vira uma espécie de porta-voz do campesinato russo. Coincidentemente, o plano que ele apresenta a Nikolai II, em 1915, para salvar a monarquia, é similar ao de Lenin para destrui-la: firmar a paz em separado com a Alemanha, dar a posse da terra aos camponeses e acabar com o antissemitismo.
Existe um série de casos, bem testemunhados, de cura e vidências incríveis de Rasputin. Mas a nobreza se sentia incomodada e invejosa do peso de sua influência e de seu prestígio na casa real. Começaram os boatos a seu respeito, tudo visando leva-lo para longe do tzar. Ele incomodava os arrivistas. A imperatriz o tutelou até o seu último minuto: ela acreditava neste homem de tantos poderes.Membros da Igreja Ortodoxa também se sentiam incomodados por este homem que, sem ser clérigo, trabalhava em nome de Deus, um "monopólio" das Igrejas instituídas.
com o tzar

Coisa emocionante foram as palavras que usou para dissuadir o tzar a tomar parte na guerra dos Bálcãs:
"Paizinho, esqueça esta monstruosidade chamada guerra. Pense, meu amado tzar, que Deus nos disse: 'não matarás'. Ouça seu mandamento e obedeça-o......Se começar uma guerra, perderá o seu trono, porque a guerra trás sempre a revolução."
 Esta foi uma de suas últimas profecias!Quando a segunda guerra começa, ele já estava em sua terra natal. Desesperado, envia telegramas implorando ao tzar não tomar parte da guerra, predizendo que uma terrível tempestade ameaçava a Rússia, sofrimentos infinitos estavam por vir. 
"O senhor, tzar, leva a Rússia para um terror sem fim". 
Duas semanas depois, uma mulher o apunhala no ventre, gritando ter matado o anticristo, mas os médicos o operam e o salvam. Assim, corre para a capital, mas já era tarde demais. Na primavera de 1915 a Rússia já contabilizava um milhão de mortos. Moscou estava em alvoroço, todos insultando o soberano. Nesta época, uma amiga do starets, Maria Golovina, apresenta Raspútin ao príncipe Félix Yussupov, um bissexual e herdeiro de uma das maiores fortunas da Europa, casado com uma sobrinha do tzar. Desta vez, Raspútin nada previu de ruim partindo deste homem, que o detestava sem que ele sequer desconfiasse, por inveja de sua influência junto ao imperador e à imperatriz. Escolhe com cuidado seus cúmplices, todos monarquistas e todos de caráter duvidoso. É claro que não fez nada disto para livrar seus tios reais das "garras de um aproveitador". Na verdade, ele não estava nem aí para a família, já que fugiu para Paris, antes da revolução, levando todas as jóias da família. Os livros e palestras que deu e escreveu sobre este assassinato lhe garantiram polpuda renda até sua morte, em 1967.
Raspútin morre no palácio de Yussupov em 16 de dezembro de 1916. Primeiramente, lhe deram vinho envenenado. Mas Rasputin resistiu ao cianureto. No entanto, seus algozes não desistiram e, sendo assim, Yussupov atira nele. Ainda assim, Grisha resiste e se levanta. Agarra seu assassino pelos ombros, repetindo seu nome cheio de ódio.Enquanto o príncipe corre pedindo ajuda, Rasputin foge, chegando ao pátio. Ai recebe uma rajada de balas pelas costas. Cai, mas ainda assim, não morre. Yussupov lhe espanca, ata suas mãos e pés e o joga no Rio Nevá. Mas ele não estava morto, já que da autópsia consta que ele morreu afogado.Seu corpo, velado na Capela de Feodorovski Sobor, tal como previra em sua premonição.
primeiro túmulo de Rasputin, em Puchkin, Tsarkoe Celo
Existe uma versão de que o túmulo acima está vazio. Por esta versão reza que Grigori Raspútin foi, realmente, enterrado aí e aí ficou até março de 1917, quando por ordem de Kerenski, o retiraram de seu túmulo e o levaram em vagão fechado, em sigilo, até a o local onde hoje é a estação de metrô "Lesnaya"(florestal), queimando seu corpo para apagar qualquer herança do antigo regime. Suas cinzas foram espalhadas ao vento. Há uma segunda versão pela qual seu corpo foi queimado na Escola Politécninca de S.Petersburgo e de que, inclusive, existiria um documento assinado sobre o fato. Uma coisa é certa: após o advento do comunismo, com o pavor da contrarrevolução, tudo o que lembrava a monarquia foi extinto e, portanto, seu corpo deve ter sido mesmo incinerado.
O que importa é que em meio a tantas versões e conceitos a seu respeito, o que deve ficar disto tudo é que ele não foi nem santo nem demônio: foi apenas um camponês russo, com poderes extraordinários, a quem coube viver uma época bastante especial da história russa. Sua personalidade pode ser contraditória e discutível, mas seus poderes foram inquestionáveis. E é, acima dos seus erros (qual ser humano está livre de errar?), é o seu poder de vidência e de cura que faz com que sua memória permaneça viva até os dias atuais.
  
Fontes: 
Livro Sete Vidas Esotéricas, de Octavio Aceves, Editora Nova Era.
http://to-name.ru/biography/ 
 https://ru.wikipedia.org/
http://profilib.com/

3 comentários:

Diego disse...

Olá, Nutro uma certa admiração por Rasputin, e na ausência de uma biografia publicada aqui no Brasil busco informações na internet e encontrei seu texto bem esclarecedor.
Parabéns pelo blog!

Milu disse...

Oi,Diego, tem um outro post sobre Rasputin, com um vídeo:
http://russiashow.blogspot.com/2011/02/voltando-com-rasputin-mini-biografia.html

Eduardo Monteiro disse...

Excelente!

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