quarta-feira, 16 de junho de 2010

UM POEMA DE PUSHKIN

Saber não queiras por que a alma abatida
tanta vez sinto em meio às recreações,
Por que tudo olho com tristeza, e a vida
É para mim de um sono as ilusões,

Saber não queiras por que a alma entibiada
Do amor brejeiro pôde-se afastar,
Por que já não chamo a ninguém amada:
quem uma vez amou não volta a amar.

Quem foi ditoso não será ditoso.
Perdura a beatitude de uma hora só:
Da mocidade irá longe,do gozo
E da volúpia o solitário dó.

(1817)

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