Não há muito o que escrever sobre Aleksandr Púshkin, já que a seu respeito existe uma profusão de sites e blogs. Este post foi criado, apenas, para mostrar dois de seus poemas menos conhecidos no Brasil, mas - simplesmente, fantásticos. Como curiosidade, também, traduzimos de um site russo palavras de alguns grandes escritores a respeito de Pushkin.
1- GOGOL: ouvindo o nome de Pushkin, imediatamente, nos vêm o pensamento de um "poeta naciona". Realmente, nenhum de nossos poetas é maior do que ele, não sendo possível denominar nenhum outro de "nacional". Este direito pertence a Pushkin e a nenhum outro. Nele, como se em um dicionário, se encerra toda a riqueza, a força e a versatilidade de nossa língua."
2 - TURGUÊNIEV: Ele deu o refinamento definitivo à nossa língua, a qual agora por sua riqueza, força, lógica e beleza formais é reconhecida até por filólogos estrangeiros..."
3 - LEV TOLSTOI: O sentido da beleza foi desenvolvido nele até o mais elevado nível, como não o foi em nenhum outro. Quanto mais brilhante inspiração, tanto mais meticuloso é o trabalho para sua execução. Lemos em Pushkin versos tão fluentes e fáceis, que nos parece que eles já saíram assim, nesta forma. Não nos é visível quanto trabalho ele empregou para isto, a fim de sair tudo assim, tão simples e fluente..."
Amei-te - e pode ainda ser que parte do amor esteja viva na minha alma. Mas isto, pois em nada hei de magoart-te, não deve mais tirar a tua calma. Sem esperança e mudo em meu quebranto, morto de ciúme e timidez também, eu te amei tão sincero e terno quanto permita Deus que te ame um outro alguém. (1829) DOM INÚTIL Dom inútil, dom fortuito, por que a vida me foi dada? E o destino, com que intuito a condena a um fim: o nada? Que poder hostil, do pó, suscitou minha alma ardente e lhe deu paixão, mas só dúvidas à minha mente? Sigo a esmo de ermo peito, mente ociosa e, sem saída, pesaroso, eu me sujeito ao maçante som da vida. (1828)
Extraídos do livro " A dama de espadas", de AleksandrPushkin, com a primorosa tradução de Boris Schnaiderman e Nelson Ascher, ed. 34
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