quarta-feira, 7 de abril de 2010

APRESENTANDO SERGUEI IESSIENIN


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Serguei Iessienin - poeta russo, nassido na aldeia Konstantinovo, distrito de Riazán, a 21/09/1895, da mesma geração de Vladímir Maiakóvski.

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Entrada de Konstantinovo, com um poema de Iessien
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Konstantinovo
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Museu Estatal Serguei Iessenin, na casa onde o poeta viveu(idem
na foto a seguir):
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Suicidou-se num quarto do Hotel Inglaterra, cortando os pulsos, escrevendo com seu sangue seu último poema, reproduzido na foto a seguir. O conteúdo do poema de despedida está logo após a referida foto:

(fotocopia do encontrado com o autor
Adeus, meu amigo, adeus,
querido amigo, que trago no coração.
A separação predestinada
para mais tarde promete novo encontro.

Adeus, meu amigo, sem aperto de mão nem palavras.
Não lamentes e não haja dor nem pena, -
nesta vida morrer não é nada de novo,
mas também nada de novo é viver.
1925



CARTA A MINHA MÃE

Estás viva ainda, velhota minha?
Eu vivo também. Saudações, saudações!
Que passe sobre a tua cabana
aquela luz da tarde indescritível!

Escrevem-me que tu, embora o escondas,
te preocupas demasiado comigo,
que vais muita vez até à estrada
com o teu casacão fora de moda.

E a coberto do azul da noite
muitas vezes imaginais a mesam coisa -
que alguém, numa rixa de taberna
me enterrou no coração uma navalha...

Nada acontece, mãe! Descansa.
Isso é só a tua imaginação.
Eu não sou um bêbado tão inveterado
pra morrer sem te ver primeiro.

Como dantes tão afeiçoado
sonho apenas em escapar
à minha angústia intranquila
e voltar à nossa pobre casa.

Eu voltarei, quando estender os ramos
na Primavera o nosso jardim branco.
Só te peço que, de madrugada,
não me acordes como oito anos atrás.

Não acordes aquele que esgotou todos os sonhos,
não perturbes aquele que não se realizou, -
demasiado cedo o sofrimento e o cansaçõ
encheram totalmente a minha vida.

E não me ensines orações. Não é preciso!
Não se pode já voltar atrás.
Tu sozinha me és ajuda e conforto,
Tu sozinha me és inefável luz.

Assim, esquece, pois, as tuas angústias,
não fiques tão triste por minha causa.
Não vás tantas vezes até à estrada
com o teu casacão fora de moda.

(extraído do livro "Poetas Russos", ed. Relógio d'Água)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/ru/4/49/%D0%95%D1%81%D0%B5%D0%BD%D0%B8%D0%BD_%D0%B8_%D0%94%D1%83%D0%BD%D0%BA%D0%B0%D0%BD..jpg
Iessienin e Isadora Duncan

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